quinta-feira, 20 de maio de 2010
Olhando o horizonte
Certa manhã, eu caminhava com um amigo argentino pelo deserto do Mojave, quando vimos algo brilhando no horizonte. Embora nosso destino fosse ir até um vale, mudamos nosso caminho para ver o que emitia tal brilho.
Durante quase uma hora, debaixo de um sol cada vez mais forte, nos dirigimos para lá – e só conseguimos descobrir o que era quando chegamos.
Era uma garrafa de cerveja, vazia. Devia estar ali há anos; a areia tinha cristalizado no seu interior.
Como o deserto já estava muito quente aquela hora, decidimos não ir mais até o vale.
Na volta, eu pensava: quantas vezes deixamos de seguir o nosso caminho, atraídos pelo falso brilho do caminho ao lado?
Mas pensava também: se eu não fosse até lá, como ia saber que era apenas um falso brilho?
*Paulo Coelho*
Tudo na vida é lição!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: desapareciam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Sobreviveram!
Moral da história:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue pedir perdão pelos próprios defeitos.
Uma mágoa não é motivo para outra mágoa.
Uma lágrima não é motivo para outra lágrima.
Uma dor não é motivo para outra dor.
Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche.
O resto é mais que perda de tempo...
É perda de vida.
Desculpa...
Pelo sorriso que não dei.
Pelas palavras que não falei.
Pelo desconforto que provoquei...
Pela falta de naturalidade.
Desculpa o mau jeito.
Meu cansaço.
Meu embaraço.
Desculpa por não demonstrar o quanto
você é realmente importante pra mim...
E o quanto gosto de estar perto de você.
Desculpa pelo que fiz... ou deixei de fazer.
Desculpa qualquer coisa...
Eu não queria magoar você!
*Autor desconhecido*
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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